quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Van Damme e os Mercenários, a verdade aparece!




Pois é... Lembram que há alguns meses Jean-Claude Van Damme declarou numa entrevista que não topou fazer Os Mercenários de Sylvester Stallone porque simplesmente tinha cansado de fazer filmes de ação e personagens sem conteúdo?



Pois vovô Stallas explicou que a coisa não era exatamente assim como o nanico abridor de pernas falou... Numa entrevista ao jornal britânico Sunday Times ele falou o real motivo da recusa:



"Eu estava louco pra ter Jet Li versus Van Damme no meu filme, mas Van Damme se recusou a fazer o filme porque soube que teria que perder pra Jet Li...


Eu realmente lamentei isso, ver Van Damme perder uma luta no cinema seria algo realmente grande e novo, sem falar que todos ficariam loucos pra ver uma revanche entre eles em outro filme... Mas acho que tanto ele quanto Steven Seagal não estavam no espírito do nosso humor negro."


O que eu acho? AHEUAHEUAEHAUEH, Van Damme levou o farelo!!!! Quis pagar de bonzão do tipo "sou um ator dramático e não quero mais fazer filminhos bobos de ação..." mas na verdade foi porque não queria aparecer perdendo uma luta no cinema!!!


Parece que os caras não estava muito interessados em fazer papéis de vilões e terem seus traseiros chutados na telona... Estranho é que o Seagal é vilão em Machete... Será que ele vai ganhar do Danny Trejo na luta final?


Mas são uns jacús mesmo!




Fonte: Melhores do mundo

quarta-feira, 31 de março de 2010

Efeito MTV - Capital Inicial

Umas das bandas mais importantes do cenário rock de Brasília. O grupo surgiu logo após a separação do Aborto Elétrico, com o Fê Lemos e o Flávio Lemos criando o Capital Inicial, e a Legião Urbana com o Renato Russo.

Infelizmente o Capital Inicial atualmente, logo após a gravação do “famigerado” Acústico MTV, se rendeu ao pop, perdendo sua verdadeira essência “rock” do passado.

Me lembro muito bem dos 2 shows acústicos que eu assisti (2000 e 2001). No primeiro só encontrava o público da geração rock da banda… logo em 2001, já surgiram os fãs MTV, com faixinhas na cabeça em ode ao Dinho Ouro Preto e crendo que Natasha era o maior sucesso da banda. Sinceramente este segundo show que estive presente me decepcionou.

Hoje admito que não compro mais os albúns atuais da banda. Prefiro viver na nostalgia do movimento rock da banda.

Loro Jones (ex-guitarrista) do Capital deixou a banda logo após esse período, alegando que só retornaria ao grupo quando eles resgatassem a verdadeira essência que os levaram ao sucesso. Segundo Loro, ele não se conformava ao ouvir os gritos do público: “Loro… bonito e gostosão”. Ele mesmo se achava feio e isso o incomodou demais.

Bem, achei a atitude de Loro Jones a mais correta de todas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

FILMES QUE TODOS PRECISAM VER - 1: Alien - O Oitavo Passageiro (1979)



Filme de 1979, diigido magistralmente por Ridley Scott.

Filme denso e tenso até o último segundo. O slogan de "Alien, o Oitavo Passageiro"é levado ao pé da letra: no espaço ninguém pode ouvir você gritar. Mesmo.

Quando uma nave-cargueiro pára em um asteróide aparentemente desolado, um dos tripulantes é atacado e tem um embrião do monstro alojado em seu corpo. Com isso tem início o terror dos tripulantes da nave Nostromo. O monstro começa a caçar pessoa por pessoa, tem uma baba corrosiva e é assustadoramente nojento e horripilante.

O elenco é liderado por Sigourney Weaver, que interpreta Helen Ripley, uma mulher determinada e forte. Ripley é uma das poucas heroínas da ficção-científica do cinema. Sigourney fica com a cara amedrontada e angustiada durante o filme todo, assim como o resto do elenco. Isso não é ruim, pelo contrário. Aumenta ainda mas a tensão já quase insuportável do filme.

Ridley Scott consegue criar um clima angustiante dentro da nave Nostromo. Cada barulhinho e cada ruído deixam o espectador com os nervos à flor da pele. Você espera pelo pior, mas não sabe QUANDO e COMO isso vai acontecer. E quando acontece, é fulminante. O roteiro deixa os personagens sem escapatória, como se o único destino de cada um fosse morrer sofridamente nas mandíbulas do bichão.

As cenas sempre são acompanhadas do mais profundo silêncio. Só se ouve a respiração ofegante dos personagens. O suspense vai aumentando e aumentando cada vez mais. O filme inteiro se passa dentro da Nostromo, colaborando para o clima sufocante. Outro detalhe: nós quase não vemos o alien. Esse é um truque que foi utilizado por Spielberg em "Tubarão" e funciona perfeitamente aqui. Há cenas memoráveis, como a cena do "parto" do alien. Terror puro.

Por ser o primeiro da série Alien (e que influenciou um monte de filmes parecidos), "Alien - o Oitavo Passageiro" tem uma originalidade impressionante. Está aqui a origem dos filmes de monstros das décadas de 80 e 90.

É um filme terrivelmente assustador, como poucos do gênero conseguiram. É inteligente, a usa do terror-psicológico para criar um clima inesquecível de suspense. Sem dúvida, um filmão!

Mas assistam de noite, e legendado pra não perder a edição de som original.

terça-feira, 23 de março de 2010

Família Addams de volta! Com Tim Burton! Em 3D!

Pra ser mais do que isso, só se o Raul Julia aparecesse vivo e voltasse como o patriarca dos Addams...


Apesar desse desejo dos nerds que nasceram nos anos 80, a idéia de Burton é recomeçar a franquia sem nenhuma relação com os filmes anteriores. Então esqueçam, Christina Ricci de volta como uma Wednesday adulta...

Na verdade, a maior referência do diretor seria a clássica série dos anos 60. Aqui traduzida como Família Monstro, trazia uma família comum exceto pelo fato que eram... Monstros. Dãaa...

sexta-feira, 5 de março de 2010

COMEMOREM!!! Zé do Caixão voltará às telas em 2011

Tava eu dando uma olhada na net e me deparei com uma notícia muito bacana.

Depois de lançar Encarnação do Demônio em 2008, José Mojica Marins está voltando à ativa para rodar um novo filme, inspirado em uma lenda urbana de Pouso Alegre, Minas Gerais.

O clássico personagem Zé do Caixão agora depara com o Corpo Seco, "causo" que teria acontecido em 1900, no sul de Minas. A história, que é considerada verídica por muitos moradores da cidade, fala sobre um homem muito ruim que vivia com sua família em um casarão e maltratava a mãe e alguns animais. Com o passar dos anos, ele teria ficado doente e definhado até a morte em um quarto nos fundos da casa. Depois de enterrado, o corpo em pele e osso sempre voltava à superfície, exposto em cima da cova.

A trama do filme será baseada no livro infanto-juvenil escrito por Mariângela Padilha, que mistura relatos dos habitantes da cidade à ficção, porém adaptado ao público adulto, incluindo perseguições policiais e tortura. "A ideia é contar a história do Corpo Seco, um ser do mal, que se transformará em um estuprador e fará várias vítimas, mas que será derrotado pelo Zé do Caixão", declarou o cineasta ao portal mineiro Uai.

O filme já tem roteiro pronto e o orçamento da produção será de R$ 2,5 milhões. As filmagens começam em setembro, em Pouso Alegre, com previsão de lançamento para 2011.

O que eu acho?

Cara... o Mojica é um sobrevivente. Ele copnseguiu levar às telas, com muito sacrifício e de forma quase artezanal, a sua trilogia. Isso ao longo de trinta anos de muita luta e praticamente sem nenhum apoio estatal. Me alegra muito saber dessa notícia. O cara merece respeito.

Fonte: Omelete

domingo, 28 de fevereiro de 2010

TOP 10 - AS MELHORES MÚSICAS DO ROCK NACIONAL - ANOS 80/90

Vejam bem; eu não estou aqui julgando músicas boas, simplesmente. Eu estou elegendo as melhores das melhores. As 10 maiores obras de arte do Rock Nacional.

Irei usar como critério a letra, a música como ela é tocada (melodia e instrumentalização), a junção e o encaixe das duas coisas. Digo o encaixe letra/melodia porque existem músicas com uma melodia maravilhosa, mas a letra não é tão boa assim. E vice - versa.
Vamos lá:

10º LUGAR - GITA (Raul seixas / Paulo Coelho)

Já começei o post fazendo merda. Essa música é dos anos 70, não dos anos 80/90. Mas ela não poderia ficar de fora. A letra dela fala de Deus. Mais precisamente, fala de Deus conversando com o ser Humano O Homem, sempre repleto de medos, dúvidas, aspirações e incertezas. E sempre cobrando uma resposta diretas de Deus para os problemas que nos afligem. Então, essa música é como se fosse Deus respondendo ao homem.

"Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado..."

"Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim..."

GENIAL!!! O Raul era foda!
Além da letra, o clima e a instrumentalização da música têm tudo a ver com a letra e o tema.

9º LUGAR - FAZ PARTE DO MEU SHOW (Cazuza)

Cazuza, já bem baqueado por causa da AIDS, tocando Bossa Nova. Perfeito. A melodia dessa música é única. Arranjos perfeitos, voz perfeitamente equilibrada. E TINHA que ser o Cazuza a cantar essa música. Só ele. A voz dele é perfeita pra melodia e pro tema da letra. E a letra também é muito boa. Ele fala de amor de uma forma bem trivial e, ao mesmo tempo, poética e profunda. Uma junção perfeita.

8º LUGAR - FAROESTE CABOCLO (Renato Russo - Legião Urbana)

Imagine. Tente fazer uma música de 10 minutos que aborda a história de um cara pobre (classe baixa), negro, que cresce em uma sociedade desigual e, no final, vira um santo. Parece fácil, né? Agora tente encaixar uma letra de três páginas abordando isso tudo, amarrando a história toda, desde a infância do cara até o clímax, com a morte do personagem e a redenção de todos (algo que nos remete a Jesus Cristo). Agora ponha tudo isso em uma melodia de mais de 10 minutos de música, onde a música vai virando, pára, vai virando, ganha ritmo, faz a emoção de quem a acompanha aumentar e chega ao final fazendo quem a ouve ficar realmente emocionado.

Cara, o Renato era uma bicha meio nojenta. O Cazuza era mais, é verdade, mas todo viado que faz sucesso é meio chato. Mas tente ouvir essa música um dia desses, sozinho(a), prestando bem atenção em cada detalhe. Aí você vai ver a genialidade o cara. E olha que ele fez essa música com menos de vinte anos de idade. Com vinte anos de idade, eu JAMAIS faria algo assim tão bom. NUNCA!!! Até hoje, aliás.

7º LUGAR - DOWN EM MIM (Cazuza)

Essa música é a fossa. A fossa total. O Cazuza tava morrendo, e ele sabia disso. É o cara que tá na fossa mesmo. Imagina. E só quem já esteve tão na fossa quanto ele é que pode ser capaz de ver o quanto essa música é uma obra prima do rock nacional. E não é simplesmente estar triste, não. É estar na fossa mesmo. Acabado. Perto de se matar; perto de morrer por dentro. Porque só quem já esteve tão fudido assim, tão no fundo do poço, é que consegue ouvir essa música e é capaz de sentir a profundidade do que ela passa. E, por isso mesmo, eu sei muito bem do que se fala aqui.

É um Rock com levada blues. E o Cazuza canta com a voz rasgada, arrastada. Como se estivesse de ressaca. As guitarras te arrastam pra fossa. E arrastam muito bem. A voz do Agenor também. E a letra então...

"E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down..."

Poucas músicas conseguem te levar a sentir o que ela quer passar com tanta genialidade. Essa é uma delas.

6º LUGAR - BUSCA VIDA (Herbert Viana - Paralamas do Sucesso)

Música de 1996, do CD Nove Luas. É uma música que contrapõe materialidade e sentimento. E a melodia dela é perfeita pra isso. Prefeita mesmo. Até a voz do Herbert (que é meio desafinado) tá perfeita aqui. As guitarras, o baixo, o coro de vozes... tudo perfeito. Na minha opinião, a melhor música dos Paralamas (juntando tudo, letra, arranjos... e de um ponto de vista crítico).

5º LUGAR - QUASE UM SEGUNDO (Paralamas do Sucesso - Versão do Cazuza)

Essa música é de 1981, do primeiro disco do Paralams, eu acho (me corrijam nos comentários se eu estiver errado). A música, do Herbert Viana, por si só, já era boa. Tinha uma letra excepcional. Aí o Cazuza resolveu regravar. E aloprou. Com uma voz perfeita pro clima da letra, ele colocou arranjos de guitarras que retetem ao jazz e ao blues. E a guitarra é maravilhosamente bem tocada, acompanhada de um piano. E ficou perfeito. Todo o clima da mísica ficou perfeito com a letra. Nota 10.

4º LUGAR - EU QUE NÃO AMO VOCÊ (Humberto Gessinger - Engenheiros do Hawaii)

Música de 1999, do CD Tchau Radar! Quando o Humberto Gessinger ainda tinha alguma coisa pra dar. Saca só uma parte da letra:

"Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês
Eu que não bebo, pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair..."

Primeiro, eu achava que era uma letrinha bem literal. Nada de muito profundo. Aí então, um dia, veio a Luz. É uma letra irônica!!!
É como se o cara estivesse falando: "Tá vendo só? Eu, que não te amava, foi quem ficou fudido no final. E foi você quem foi embora." É a história de alguém que vivia cobrando amor do cara mas, no final das contas, quem foi embora não foi ele. Foi a outra pessoa. No final das contas, foi fácil pra ELA ir embora, e quem quem ficou na fossa foi ele. Deu pra entender? É uma letra dúbia. Se for ouvir de uma forma literal, você passa batido.

E é também extremamente bem tocada e cantada. A Voz, a guitarra, o baixo... tudo perfeito. Principalmente o acompanhamento dos teclados, feitos pelo Lúcio Dorfman, um tecladista novato na poir formação que os Engenheiros tiveram.

3º LUGAR - REFRÃO DE BOLERO (Humberto Gessinger - Engenheiros do Hawaii)

A música é de 1986, do segundo disco dos engenheiros. O melhor disco deles, aliás. essa música só fez sucesso nas rádios quatro anos depois, em 1990, quando os engenheiros estouraram no Brasil inteiro com O Papa é Pop. A versão de estúdio, original, é a única que presta. Esqueça o resto.

A letra fala de um cara que se apaixona por alguém que não vale a pena. E ele sabe disso mas mesmo assim, não consegue deixar de amá-la. E ele continua nessa dependência. É quase um vício. E ele é sincero como não se pode ser. E o cara vive na fossa por isso, mas não consegue largar o vício. E se revolta com isso, mas não consegue parar. Isso acontece, às vezes, na vida real. E, se o cara não tiver muita força de vontade, acaba derrotado (ou viciado, dependente), como acontece aqui.
A voz do Humberto está perfeita aqui. Mas o melhor dessa música são as guitarras. O Augusto Licks, que pra mim é o melhor guitarrista de todos os tempos do Rock Nacional, faz miséria nessa música. A guitarra começa bem arrastada, bem de fundo. Quase como um efeito de microfonia. Quase uma ambientação de um bar. Um bar não; um puteiro na Argentina. Que toca bolero, é lógico. A mísica vai assim por um bom tempo. Guitarra arrastada ao fundo. Microfonia. Ecos. E, no fim, a guitarra explode e o que se vê é, simplesmente, o melhor solo de guitarra de todos os tempos em uma música de rock nacional.

Genial.

2º LUGAR - ÍNDIOS (Renato Russo - Legião Urbana)

Lá pelos idos de 1986 o Renato Russo, com seus vinte anos de idade, entrou no seu quarto, passou dois dias trancado, e, ao sair de lá, com os pulsos cortados e sangrando, ele havia concebido essa obra-prima do Rock Nacional. Faz parte do segundo disco da Legião. E o Renato já mostrava uma genialidade e maturidade musical surpreendente.
A letra fala da perda da inocência. A perda da inocência pra amar, diante de um mundo tão frio.
A voz do Renato, sem comentários. Pode reparar que ele, em toda a sua carreira musical não desafina e nem perde o tom da música. E ela também é muito bem acompanhada. E olha que a Legião mal tinha saído da garagem.

1º LUGAR - CAMILA, CAMILA (Thedy corrêa - Nenhum de Nós)

Música do primeiro disco, de 1987, dessa banda gaúcha que, pra mim, deveria ter tocado muito mais nas rádios do país.
A letra fala de uma mulher que foi violentada. E o pior, foi violentada por alguém muito próximo, e que ela amava.
A Música passa, de forma magistral, toda a vergonha, a revolta... E o Thedy Corrêa (vocalista do nenhum) grita, e dá vontade de chorar. Dá até pra se imaginar na situação. A Angústia; a dor; a revolta; a humilhação...

União perfeita de sentimentos, letra e música.

Uma verdadeira obra de arte.


MUITO BEM; ESSA FOI A MINHA LISTA DAS MELHORES MÚSICAS DO ROCK NACIONAL ANOS 80/90. E, SE VOCÊ NÃO CONHECE PELO MENOS A METADE DESSAS MÚSICAS, ENTÃO PÁRA DE SER UM(A) INÚTIL, DESLIGA UM POUCO A TELEVISÃO, PÁRA DE OUVIR IMUNDÍCIES TIPO FRESNO E NX ZERO E VÁ ATRÁS DE MÚSICAS REALMENTE BOAS. ESSAS SIM SÃO MÚSICAS QUE NOS MOSTRAM O QUE É O ROCK DE VERDADE.

Ah; e se você gosta de forró, Funk, Axé e Tecno Brega, por favor, saia do meu Blog agoira mesmo. Eu disse AGORA, porra!!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

REMAKE DE TUBARÃO?!? vai dar merda...


ois é, macacada... Como se já não bastasse a onda de remakes malditos, depois dessa porra de Avatar tudo quanto é filme é sempre cogitado pra sair em 3D, e o melhor filme de Steven Spielberg, Tubarão, deve ser o próximo da lista...

O Cinemablend recebeu uma informação de uma fonte de dentro da Universal que uma nova versão de Tubarão está em avançado estágio de pré-produção... A intenção seria readaptar a velha história do oceanógrafo, o Xerife e um velho pescador fodão indo à caça de um tubas assassino gigantesco, aos novos tempos massa véio, e tudo, é claro, recheado de 3D.

Até mesmo um ator já está cotado pro papel de Matt Hooper (Richard Dreyfuss no filme de 1975), seria o afro-ator e comediante Tracy Morgan...

O que eu acho? Caras, Tubarão é um filme foda, eu não me canso de vê-lo em DVD, e acho aquele Tubarão de borracha muito mais assustador do que qualquer tubarão digital... em compensação, os outros filmes da série "Tubarão" ( tirando o Tubarão dois, que é mais ou menos) são uma lástima; deveriam esquecer o pobre coitado...

Mas se vão mesmo remakear, o que isso significa? que teremos um tubarão digital num filminho cheio de sustinhos bobos e cenas exageradamente sem nexo, tipo aquela bomba chamada Do Fundo do Mar, como o Thomas Jane e o Samuel L. Jackson onde temos uma das cenas mais idiotas já vistas na história do cinema, onde um tubarão usa uma maca COM UM CARA AMARRADO NELA pra quebrar uma vidraça!

Pra falar a verdade, sempre imaginei um filme mostrando a história contada pelo personagem de Robert Shaw no primeiro Tubarão, onde ele contao perrengue passado pelos marinheiros que transportaram secretamente as bombas nucleares da Segunda Guerra Mundial, quando o navio que estavam, USS Indianapolis, afundou e dos 1.200 cabras que ficaram á deriva por CINCO DIAS no mar, só 300 sobreviveram, o resto foi comido pro Tubarões...

5 dias de carnificina em alto mar, isso sim daria um filme foda, mas tinha que ser feito por um cara meio demente, tipo o Eli Roth ou o Rob Zombie.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Morre protagonista do seriado Spectreman




O ano novo começou com uma nota triste para os fãs de seriados japoneses, em especial os brasileiros. Morreu no dia 1º de janeiro o ator Tetsuo Narikawa. Especialista em judô e karatê, foi fundador e presidente da Liga Internacional de Caratê no Japão. Ele ficou conhecido, porém, como protagonista do seriado Spectreman, o primeiro tokusatsu a fazer sucesso nos anos 1970 tanto no Japão como no Ocidente.
Narikawa, nascido na capital japonesa, começou sua carreira de ator em televisão em 1967, tendo trabalhado na área até 1983. Apesar de seu relativo sucesso na carreira, ficou marcado por seu personagem Kenji na série Spectreman, de 1971. A produção foi a primeira a tratar coerentemente o tema da poluição e o personagem-título protegia o planeta de monstros criados por um cientista alienígena, o Dr. Gori.

Apesar de ser uma produção juvenil, Spectreman passava uma mensagem séria e ao mesmo tempo ambígua, visto que o verdadeiro vilão é, na verdade, a própria raça humana.
O totalitário Dr. Gori mostra-se uma espécie de gênio incompreendido, que busca destruir a humanidade antes que ela destrua a si mesma e cause danos na ordem universal. Já o herói interpretado por Narinawa pode ser visto como o defensor da esperança nos homens, que teriam o direito de aprender com seus erros e mudar o planeta para melhor. Algo que, quase 40 anos depois, soa muito atual.
Prova dessa visão de futuro era a clássica narração de abertura de cada episódio: "Planeta: Terra. Cidade: Tóquio. Como em todas as metrópoles deste planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição. E, apesar dos esforços das autoridades de todo o mundo, pode chegar um dia em que a terra, o ar e as águas venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir? Spectreman!"
Não deixa, portanto, de ser triste notar que o planeta esteja se deteriorando em grande parte graças à poluição, que continua causando a degradação do ecossistema e mortes em todo o mundo. Inclusive a de Tetsuo Narinawa, morto aos 65 anos de câncer no pulmão em decorrência do fumo. Será que o maléfico Dr. Gori estava certo, afinal?