quarta-feira, 18 de abril de 2018

Novo Super-herói brasileiro - Quadrinhos / HQs: RipColt - Parte 2


Salve, macacada. Apenas passei pra postar um desenho que eu fiz essa semana do meu super-herói brasileiro, RipColt. Na verdade, trata-se de uma evolução completa do justiceiro urbano que eu apresentei aqui neste Blog fedorento há mais de dois anos. Mudei completamente o visual. E em breve postarei a história, que também sofreu algumas mudanças.

Dêem uma olhada.






Eu, particularmente, gostei muito.Ele ainda é um pistoleiro, mas agora, ao invés de usar lâminas, ele possuirá um par garras em cada uma das mãos, no melhor estilo Wolverine.

Abraços.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

TOP: MUSCLE CARS MAIS BONITOS DE TODOS OS TEMPOS (E OS MELHORES TAMBÉM)




Um dos meus hobbies, além de desenhar e ler quadrinhos, é o ramo de carros antigos. Na verdade, esse é o meu hobbie preferido. Sou um pseudo-colecionador. Já tive dois Ford Mavericks (um LDO ano 77 e um GT ano 76) e um Ford Landau ano 78. Atualmente possuo um Oldsmobile Cutlass Supreme ano 1968, com motor V8 de 350 polegadas cúbicas e 310 Hps.
Pesquisando sobre Muscle Cars, percebi que existem várias listas, mas nenhuma sobre os Muscle Cars MAIS BONITOS. Tem dos mais feios, dos piores, dos melhores... mas nenhuma falando sobre o design desses carros maravilhosos. E, pra preencher esse espaço, após fazer uma análise minuciosa de cada detalhe dos carros, com fotos de frente, traseira, perfil e interior,  irei listar abaixo os Muscle Cars americanos mais bonitos já produzidos na terra do Tio Sam e, de quebra, colocarei informações sobre motor e desempenho de cada um.
Ah; não esqueçam que essa lista é PESSOAL. Classifiquei os carros de acordo com a minha concepção de beleza. Se você não concorda, por favor não me xingue, afinal, como diria Mister No, gosto é igual cú. Cada um tem o seu.


Pra começar...; o décimo lugar da lista. Bem... eu não consegui me decidir, então segue os cinco carros que ficaram empatados em décimo. E, que se dane; a lista é minha.

10º - DODGE CORONET 1970


Esse carro, só pela sua cara de mau, já merece um lugar aqui. Uma cara intimidadora, sem dúvida nenhuma a cara mais agressiva de todos os Muscle, além de um belo conjunto na carroceria que, se pegasse a janela traseira embutida do Dodge Charger RT do mesmo ano, ficaria mais bonito ainda.

10 º - MERCURY CYCLONE 1971




Um monstro. Pra quem gosta de carros monstros (como eu), esse é o carro. Grande, robusto, cara de mau, agressivo, faróis escondidos... e, por dentro, um dos painéis mais bonitos entre os muscle cars, com velocímetro na horizontal e marcadores embutidos na almofada do painel. Uma beleza.

10º - PONTIAC GTO 1968 / 1969


O carro que inaugurou a era dos Muscle Cars chegou a 1968 / 1968 com uma roupagem nova e interessante. Mais esportivo que suas primeiras gerações. Destaque para os faróis embutidos e o conta-giros no capô.

10º - CHEVROLET CAMARO 1969


Nunca fui muito fã do visual do Camaro. Acho ele pequeno demais, simples demais, poderia ser mais fastback e, por dentro, acho o painel dele feio (como quase todos os carros da Chevrolet da época) e os párachoques pra fora (iguais aos do Opala brasileiro) dão uma empobrecida no visual do carro. Mas admito que em 1969, ano de sua melhor roupagem, ele ficou um carro bem bonito, principalmente com faróis escondidos e os para-choques dianteiros envolventes.

10º - PONTIAC FIREBIRD 1968
 


Carro de mesmas proporções que o Camaro, construído sob a mesma plataforma, mas com personalidade própria. Muito bonito.



9º - PLYMOUTH ROAD RUNNER 1971

O mais rápido de todos os muscle cars. O único que conseguiu fazer o quarto de milha em menos de 13 segundos. O Road Runner é o conceito definitivo de Muscle Car. Um carro simples, espartano, mas com um motor monstruoso.
A sua carroceria até o ano de 1970 era bem feia. Quadrada. Tem gente que gosta (acho que mais pelo que o carro representa do que pelo design em si) mas eu, pessoalmente, acho feio. E o interior era mais feio ainda; simples e pobre demais. Mas em 1971 a Plymouth deu uma nova roupagem ao carro, e estreou uma bela carroceria que fez com que um carro que tem como símbolo uma ave vinda de um desenho animado (o Papa-léguas, no Brasil) tivesse uma “cara” agressiva. E, de quebra, melhorou o conjunto do carro, inclusive acabamento, dando ao Road Runner um interior mais elegante e luxuoso. O resultado é um belo Muscle car. O único “porém” do visual desse carro, é a queda do teto. Se fosse mais fastback, ficaria mais bonito ainda.
POTÊNCIA / DESEMPENHO: Testado em 1969 com o motor 440 Six Pack (motor espancador de Hemis nas ruas) de 390 Hps, o Road Runner fez o quarto de milha (0 – 400 mts) em 12,91 segundos (!!!), com câmbio manual de quatro marchas. O modelo 71, com o mesmo motor, fez em 13,72 segundos.








8º - PLYMOUTH BARRACUDA 1971

Outro que também é muito bonito e agressivo. Pelo menos na sua segunda geração, que estreou em 1970, porque a sua primeira geração é uma das coisas mais feias que eu já vi em um muscle (ou pony, pelo padrão do carro). Mas a sua carroceria que estreou nos anos 70 era uma coisa de louco. Era um pouco menor e mais simples do que o Challenger (ambos possuem a mesma plataforma). Além do mais, a lanterna traseira do Challenger é mais bonita. Mas em compensação, o Barracuda tem mais cara de “cachorro doido” do que o seu primo da Dodge, principalmente o modelo 1970 (o preferido da maioria, além de ser o ano / modelo mais famoso). O Barracuda era um carro mais espartano e, por isso mesmo, suas linhas são mais simples e lisas. Isso se reflete também na parte interna do carro, apesar de seguir o padrão Dodge em sua forma. Ambos os para-choques são envolventes, mas eu acho o painel traseiro do Cuda muito simplório. Não me agrada muito. De perfil, assim como o Challenger, é uma espécie de misto entre cupê e fastback (prefiro o padrão fastback), sendo que o challenger é um pouco maior. Mas o mérito principal no design desse carro vai pras suas linhas agressivas e sua cara de moleque doido.
POTÊNCIA / DESEMPENHO: Testado em 1970 com o motor 426 Hemi de 425 Hps, o Barracuda voou baixo e foi de 0-60 Mph em 5,6 segundos e fez o quarto de milha (0 – 400 mts) em 13,10 segundos, com câmbio manual de quatro marchas.






7º - CHEVROLET CHEVELLE 1970

Se o Opala fosse carro de verdade, ele seria um Chevelle. Mas comparar um Chevelle com um Opala é como comparar uma águia com um filhote de urubu. 
O Chevelle, principalmente em seu modelo 1970, tem uma legião de fãs. E transpira músculos e esportividade. Acho que é o carro que mais transpira músculos nessa lista. Capô encorpado, longo, grade dianteira grande, lanternas duplas na rente e pequenas atrás, pára-choques parrudos e linhas encorpadas formam um carro sem muita frescura. Musculoso e ponto final. Intimidador. A queda, estilo fastback,é bem bacana.
Não gosto do painel do Chevelle (como de praticamente todos os carros da Chevrolet). Acho feio, com aspecto pobre e de plástico. E acho o para-choque dianteiro um pouco "parrudo" demais. De resto, o carro é uma maravilha.
POTÊNCIA / DESEMPENHO: Falar de potência com o Chevelle é brincadeira. Em 1970 simplesmente não havia motor maior disponível em nenhum outro Muscle Car do que o motor 454 do Chevelle. Essa coisa do capeta desenvolvia 450 Hps (declarados), ia de 0 – 60 Mph em 5,4 segundos (com câmbio automático) e fazia o quarto de milha (0 – 400 mts) em apenas 13,12 segundos (com câmbio manual). Praticamente imbatível.





6º - OLDSMOBILE 442 1972

Sou muito suspeito pra falar dos carros da Oldsmobile. Isso porque eu sou dono de um Oldsmobile Cutlass Supreme ano 1968, com motor 350 “Rocket”, todo completo. E posso dizer, com autoridade, que a Oldsmobile sabia fazer carros. E muito bem. Além de ser muito bonito, meu carro é muito bem construído e possui um excelente acabamento, com um motor de muita força e torque. Mas o ápice da Oldsmobile em termos de design e mecânica é, sem dúvidas, o Odsmobile 442. Eu acho o modelo-ano 1972 mais bonito, apesar de ser menos potente que os Olds 442 dos anos anteriores, por conta das leis anti-poluição que passaram a vigorar nos EUA no ano de 1971. Além de super-potente, com um motor V8 de 455 polegadas cúbicas, o olds 442 tem algumas das curvas na carroceria mais lindas que Detroit já produziu, além de um interior de muito bom gosto (anos-luz mais bonito que o dos carros da Chevrolet), com um acabamento caprichado.
Sua frente exala músculos, graças à grade parruda e às entradas de ar no capô. A queda do teto é linda, com um estilo fastback bastante acentuado (com teto de vinil, foca mais bonito ainda), culminando na lanternas traseiras integradas ao para-choque e divididas em gomos. Na lateral, faixas decoiratyivas e ressaltos nas caixas de roda complementam esse conjunto perfeitamente equilibrado. Acho que o único porém no visual desse carro é que ele poderia ter um pouco mais de “cara de mau”. Mas mesmo assim, o carro transpira músculos e agressividade.
Potência / Desempenho: Em 1972, com o motor 455 e o pacote de desempenho W-30, essa coisa linda desenvolvia 370 Hps (e olha que para o ano de 1972 ele já tinha perdido potência), ia de 0 – 60 Mph em 5,7 segundos e fazia o quarto de milha (0 – 400 mts) em apenas 14,02 segundos.




 

5º - DODGE CHALLENGER 1971

Outro famoso. E não à toa. Tem um dos desenhos mais harmoniosos e atraentes entre os “Muscle cars”. Na verdade, esse carro, apesar de ser considerado um “Pony Car”, tem linhas bem musculosas e harmoniosas. Frente muito bonita, com dois pares de faróis (prefiro dois do que um), e lanterna traseira típica de um muscle. Linhas finas, onduladas, esguias, bem definidas e agressivas. Capô com entradas de ar e com volume acentuado, dando aspecto musculoso à frente do carro, pára-choque envolvente, linha traseira muito bonita e bem definida com o conjunto óptico do carro. Enfim; esse é um carro ao mesmo tempo harmonioso, agressivo e, apesar de ser um “Pony”, robusto. Sua linha lateral também é muito bonita, com vincos e detalhes bem legais. Por dentro, ele segue as linhas gerais do Charger R/T 71. Ou seja: é bem bonito e com um bom acabamento. 
O meu único porém nesse carro é que ele é quase um cupê. Talvez pra se diferenciar da nova geração do Charger, que estava no forno.  Se fosse um pouco mais fastback (só um pouco), seria perfeito e certamente apareceria entre as três primeiras posições da minha lista.








4º - DODGE CHARGER R/T 1969
Pois é… em quarto vem ele. O muscle car que, junto com o Mercury Cyclone 70/71 e o Dodge Coronet 1970, mais tem cara de mau entre todos. Um ícone. O carro do bandido. O Dodge Charger R/T 1969. 
Muitos preferem o modelo 1968, mais famoso, mas, na minha opinião, o ano / modelo 69 é o mais bonito da segunda geração do Charger. A grade bipartida, os faróis ocultos, lanterna traseira... esse carro é intimidador até quando se olha ele por trás. Provavelmente o cara que fez o desenho desse carro estava possuído pelo capeta. Graças a Deus. Ehehehe
Mas voltando ao carro, a coluna traseira tem todo um diferencial. A janela é embutida e o teto possui um prolongamento, dando um estilo semi-fastback ao carro. Isso tudo, combinando com a tampa do tanque de combustível e o painel traseiro com as novas luzes do modelo 69 do Charger, dão a ele um conjunto traseiro maravilhoso. E encorpado. Tudo nesse desenho transpira músculos, agressividade e imponência. Ele não é tão famoso à toa.
Os únicos poréns desse carro é que, na minha opinião, ele possui um aspecto pouco esguio, mais reto, meio “banheira”, apesar de isso ratificar a sua robustez. Esse aspecto meio “banheira” é reforçado por três coisas: pela lateral, muito “lisa” na minha opinião (comparem com a lateral do Mustang Fastback 69 e do Charger R/T 71), sem muitos detalhes e com poucos vincos e pelo interior do carro. Acho o painel e os bancos do Charger bem mais ou menos. Podiam ser mais bonitos. E por dentro você nota que faltou algo... que preenchesse mais o motorista, sei lá. Não sei explicar direito. Eu, particularmente, gosto de carros que “vistam” o motorista, mas sem parecerem pequenos, e que sejam agressivos e robustos. Por isso a minha preferência sempre foi pelo estilo “muscle”, e não pelos “Pony” cars. Mas, ainda assim, o Charger 69 é lindo de matar. E por isso está entre os Top da minha lista. Os meus “poréns” são muito pequenos e insignificantes perto da beleza desse carro.
POTÊNCIA / DESEMPENHO: Testado em 1969 com o motor 440 de 375 Hps, o Charger R/t foi de 0-60 Mph em 6,1 segundos e fez o quarto de milha (0 – 400 mts) em 13,9 segundos, isso com câmbio manual de três marchas. Um modelo 1968 testado com o mítico motor “Hemi” de 425 Hp fez o quarto de milha em 13,50 e 13,9 com câmbio automático e manual de quatro marchas, respectivamente.





3º - FORD MUSTANG 429 FASTBACK 1969
Para muitos esse é o desenho mais bonito e harmonioso de um Muscle Car. E eu entendo essa acepção. O Mustang é considerado um “Pony Car”. E eu prefiro os “Muscle”, por serem maiores e passar um aspecto mais agressivo e musculoso. Mas o Ford Mustang, nos seus anos-modelo 68/69, cresceu e ficou mais encorpado, robusto e bonito, com estilo charmoso e agressivo ao mesmo tempo. A partir de 71 cresceu mais ainda, mas perdeu a harmonia nos traços. Por isso o modelo 1969 figura entre os primeiros da minha lista, apesar de ser um “Pony car”. A queda do teto e a coluna traseira evidenciaram o estilo Fastback como nenhum outro Muscle Car jamais o fez, exceto as primeiras gerações do Fairlane / Torino e Dodge Charger R/T. E esse estilo, no Mustang, ficou uma verdadeira obra prima. Olhando de perfil, é o segundo carro mais bonito de todos os tempos, na minha opinião (o primeiro é o Charger R/T 1971). A lateral desse carro é linda, com entradas na coluna traseira e vincos que percorrem toda a carroceria. E a queda da carroceria casou muito bem com as lanternas divididas em três gomos característica dos Mustang. Na minha opinião e gosto pessoal, o único porém é a cara de cavalo do Mustang. Sim eu sei, é do cânone do carro, afinal a raça Mustang é a própria inspiração existencial deste automóvel. Mas é coisa de gosto pessoal mesmo. De resto, o carro é lindo.
Por dentro, o carro também é muito bonito e bem acabado, com destaque para os bancos traseiros 1+1. Os mostradores do painel têm uma característica clássica, bem própria. A grafia dos números do painel são muito bonitas. Os bancos, dianteiros e traseiros, são muito bonitos. Agora, pra efeito de citação, o painel dos Mustangs 65, 66 e 67 são os painéis de carros mais bonitos que eu já vi (vejam as imagens). São lindos. Pena que em 1969, esse painel não foi adotado... mas mesmo assim continua bonito.
POTÊNCIA / DESEMPENHO: O Mustang, inicialmente (até o ano de 1968) vinha com uma gama muito grande de motores. Desde alguns anêmicos seis cilindros, passando pelo famoso 302 V8, que equipou os nossos Maverick e Landau, até o 390 V8, que foi usado no filme Bullit, pilotado por Steve Mcqueen. Mas em 1969 foi lançado o Mustang Boss com motor 429 de 375 Hp, o mesmo usado no Torino, que, em um carro um pouco menor e mais leve, fez os fãs acharem que esse Mustang seria o Pôney/Muscle car mais rápido de todos os tempos. Porém, como o Boss 429 nasceu da necessidade da Ford de qualificar 500 exemplares de seu novo motor 429 de corrida para a Nascar, ele acabou ficando um pouco aquém do esperado nas acelerações de arrancada de rua, pois o motor 429 para pistas de alta velocidade desabrochava em altas rotações. Mas mesmo assim não fazia feio, ficando à frente da maioria dos Muscle Cars da época: 0-96 Mph em 6,2 segundos e o quarto de milha (0 – 400 mts) em 13,34 segundos, equipado com câmbio manual de quatro marchas.






2º - FORD TORINO 429 1971
O Torino é um Muscle car derivado dos Ford Fairlane, que unia desempenho e um certo luxo. Como seu irmão Mustang fez um sucesso estrondoso, o Torino ficou meio que ofuscado e não é tão famoso assim. Mas é lindo. E, na minha opinião, pelo tamanho, robustez, imponência e agressividade da sua carroceria, ele é mais bonito que o Mustang.
A frente é super-agressiva, como manda o figurino de um Muscle Car. Podia vir com os faróis ocultos (opcional) ou com os faróis visíveis. Não sei qual eu prefiro. Ambas as opções são lindas. Esse carro tem cara de poucos amigos de qualquer jeito. Tem cara de “cachorro doido”. Capô enorme com travas e entradas de ar funcionais. Os para-choques são envolventes até a metade, acompanhando a linha da carroceria, dando um ar harmonioso e robusto ao mesmo tempo. Visto de perfil, tem estilo fastback bastante acentuado. E sua carroceria, mais baixa e esportiva do que o modelo dos anos anteriores, acentua essa característica. E a traseira do carro, com a lanterna que cobre todo o painel traseiro (opcional) é de matar. Linda demais. A outra lanterna traseira, com dois pares simples e que vinham de série no Torino Cobra (a lanterna que cobre todo o painel era opcional) é feia, mas eu levo em conta aqui o carro na sua forma mais bonita. A lateral, eu acho um pouco “lisa” demais, e se prolonga muito na parte da queda traseira, mas possui vincos que se acentuam na porta e seguem a linha de cintura do carro que ajudam a atenuar esse efeito. E esse, pra mim, esse é o único e insignificante porém no desenho desse carro. Talvez se tivesse um vinco ou entrada na porta ou talvez adesivos laterais (presentes na versão Gt do Torino) ficaria mais bonito. Talvez. E eu digo talvez porque esse carro é praticamente irretocável em suas linhas. De resto, ele é perfeito em tudo.
Apesar de ser um carro grande para os padrões médios dos norte-americanos, seu desenho, as curvas e os vincos da carroceria não deixam passar a impressão de um carro “banheirão”. E isso só aumenta o mérito do carro. Um carro imponente.
Por dentro, eu sempre gostei do interior dos carros da Ford. Principalmente o painel e seus mostradores. Sempre foram os meus preferidos São clássicos, charmosos e ao mesmo tempo esportivos. Isso é perceptível até mesmo no interior dos nossos Galaxie / Landau e Maverick. Bem diferente dos mostradores e painéis dos carros da Chevrolet, que são feios, parecem todos feitos de plástico, quadrados e não têm estilo clássico. No Ford Torino, o velocímetro tem o marcador na horizontal. Isso é um diferencial muito legal em um Muscle. Acho que além dos Torino, somente os Mercury Cyclone têm essa característica. Não lembro de ter visto outro muscle com o velocímetro na horizontal. E o acabamento interno do carro é que há de melhor. A Ford, em termos de acabamento, era primorosa em seus carros. Pelo menos antigamente.
Potência / Desempenho: Em 1970 e 1971 os Torino Cobra vinham com o motor 429 Cobra, cuja potencia variava entre 370 e 375 Hps. Na versão de 375 Hps, fazia o quarto de milha (0 – 400 mts) em 13,62 segundos, e ia de 0-60 mph em 6 segundos, equipado com câmbio automático. Um belo monstro, com uma usina de força maravilhosa embaixo do capô.







1º - DODGE CHARGER R/T 1971
Sei que a grande maioria prefere o ano / modelo 1968 desse carro. E eu entendo, pois esse, além de ser o modelo mais famoso, com inúmeras aparições na TV, marcou uma revolução no design do carro, inaugurando um dos desenhos mais bonitos dos Muscle Cars da época. Mas eu nunca fui muito de ir com a maioria. E, realmente, eu acho o ano / modelo 1971 do Dodge Charger RT, com a grade com faróis escondidos (opcional nesse ano, infelizmente) e com teto de vinil (também opcional) o mais bonito Charger de todos os tempos. E também acho esse o Muscle Car mais bonito entre todos (desde que com esses dois opcionais citados acima).
Diferente do estilo do ano anterior, o modelo 71 ficou com uma estética mais agressiva, mais esguio e arredondado, e menos “banheirão”. Perdeu o prolongamento da coluna traseira que vigorou até o modelo 1970 do Charger, e também o lindo bocal do tanque de combustível, é verdade, mas o carro como um todo ficou com uma aparência mais... digamos... leve e veloz. Mais esguio mesmo. Esportivo, leve e agressivo. Por isso eu, dentre todos os modelos, prefiro o 71 do Charger R/T. Porque ele combina tudo isso. É grande sem ter aspecto de banheirão. É grande e, ainda assim, esguio. É grande e, ainda assim, veste o motorista. E é agressivo e robusto.
O Charger RT 71, na minha concepção, é o Muscle definitivo em termos de design. Tem o tamanho certo (maior que os pony cars e menor que os muscle “banheirões”). A frente é linda, com o capô grande e a ondulação de caimento da carroceria. Pára-choque envolvente, integrado na carroceria e, opcionalmente, faróis escondidos atrás da grade, como nos modelos anteriores, com uma cara de poucos amigos, agressiva e assustadora. Esse é o perfil mais bonito, mas a versão com faróis aparentes também é muito bonita e agressiva. O capô, com as entradas de ar, as travas, as ondulações e a pintura das faixas... tudo perfeito. Visto de perfil, o carro também é perfeito. O estilo fastback ficou bastante acentuado esse ano, com ondulações na carroceria que remetem ao estilo “garrafa de coca-cola”, além da adição de entradas na porta, parecidas com barbatana de tubarão, e retrovisores esportivos (coisas que o charger anterior não tinha). E, por fim, um conjunto traseiro de tirar o fôlego, com párachoque integrando as lanternas traseiras, divididas em três gomos levemente inclinados, e traseira truncada. Além do mais, as faixas pretas são excelentes, sua grafia é de muito bom gosto, e acompanham as ondulações da carroceria, acentuando o estilo mais esguio do carro. Visualmente perfeito, por todos os ângulos.
Por dentro, um visual também caprichado, muito bonito e harmonioso, semelhante ao do Dodge Challenger. Painel com mostradores muito bonitos e detalhes imitando madeira, um console central dos mais lindos de todos os muscle cars, bancos individuais bem esportivos, forros de porta, forro do teto... tudo lindo demais, bem acabado e harmonioso, passando um ar de esportividade em cada detalhe. Por dentro, o Charger 71 supera o Charger dos anos anteriores, sem sombra de dúvidas.
Enfim; no conjunto da obra, o Charger RT ano/modelo é mais bonito que os anos / modelos 68, 69 e 70. É menos “banheirão” (se bem que chamar o Charger RT 68 de “banheirão” é um pecado...), possui o tamanho certo pra um muscle car, nem muito grande, e nem muito pequeno, musculoso na medida exata; tem um desenho harmonioso, agressivo, leve, imponente, musculoso, veloz e esguio e, por dentro, é um primor. O Muscle car visualmente perfeito. Na verdade, esse é, pra mim, o Muscle Car mais perfeito, no conjunto da obra, já feito. Sei que a grande maioria vai discordar e vai preferir o desenho do modelo 1968 (o mais famoso e conhecido), mas se livre do senso comum, ponha os dois modelos lado a lado na sua tela e compare cada detalhe. Analise sem preconceitos ou ideias pré-estabelecidas. Aí talvez você concorde comigo.
Desempenho: Em 1971 o Charger R/t vinha com o motor padrão 440 Magnum, com carburador quádruplo que desenvolvia, nesse ano, 370 Hp (nos anos 68 – 70 gerava 375 Hp, devido à taxa de compressão um pouco mais alta). Opcional era o motor 440 com três carburadores duplos a vácuo, onde somente o do meio abria em uso normal “manso” e, se pisasse mais fundo, os outros se abriam. Essa configuração se chamava “Six Pack” e gerava, 385 Hp (em 1970 gerava 390 Hp), fazendo em 1971 o quarto de milha (0 – 400 mts) em 14,2 segundos, equipado com cambio automático de três marchas. E, por fim, também opcional, o mítico motor “Hemi” 426, que chegou a 1971 melhor do que nunca, com a potência inalterada em relação aos anos anteriores e com tuchos hidráulicos (melhores e mais resistentes) e outras melhorias que o tornaram, nesse ano em específico, mais resistente e confiável. Desenvolvia 425 Hp. Com o motor Hemi, o Charger R/t 71 superou o Charger R/t 68. Fez o quarto de milha (0 – 400 mts) em 13,73 segundos e ia de 0-60 mph em parcos 5,7 segundos, equipado com câmbio automático de três marchas. Uma desgraça para o mundo civilizado, sem dúvidas.







Ufa! Esse foi o post. Só máquinas maravilhosas. Comentem aí!


TOP: CAVALEIROS DE OURO MAIS FORTES E PODEROSOS (Lista séria, fundamentada e sem fanatismo)




E aí, macacada;
Pra quem não sabe, eu sou um cara meio nerd. Não tanto a ponto de caçar Pokemón e colecionar bonequinhos (prefiro colecionar carros antigos), mas o suficiente pra formar uma pequena coleção de revistas em quadrinhos e mangás e, ainda, criar e desenhar alguns personagens. E dentre minhas obras preferidas, está Saint Seiya. Sim, eu sou putinha do Masami Kurumada.
Depois de um bom tempo escrevendo e analisando, finalmente chegou a hora de publicar o post que mais vai ter polêmica e comentários de gente desocupada (como eu) nesse blog: a famigerada LISTA DOS CAVALEIROS DE OURO MAIS FORTES da série Os Cavaleiros do Zodíaco.
Antes de mais nada, eu quero deixar claro que esta lista é COMPLETAMENTE IMPARCIAL, e foi feita com base em uma apuração minuciosa e depois de muito ler e reler e analisar detalhadamente os aspectos de cada cavaleiro e, ainda, tentar entender a cabeça do Kurumada (!!!) ao elaborar os níveis de força e poder dos cavaleiros de ouro.
Para elaborar esta lista, levei em conta somente A OBRA ORIGINAL, o mangá escrito pelo próprio criador da série, deixando de fora o anime e os Spin-offs por não fazerem parte do cânone oficial dos personagens, uma vez que estes levam em conta a interpretação de outros autores, que não o criador original da série. Porém, utilizei os Spin-offs para efeito de efeito de complementação e ratificação do cânone oficial já estabelecido pelo autor da obra.
E outra; na criação da lista, não criei conjecturas absurdas para justificar a força de um ou outro personagem. Me prendi somente ao que está na obra, interpretando as situações de forma lógica e sem fanatismos. Então, por favor, não me venham com idiotices nos comentários.
Sem mais delongas, vamos à lista, começando pelo cavaleiro mais fraco e terminando pelo mais forte.
12 – MÁSCARA DA MORTE DE CÂNCER


Nem sei o que falar do Máscara da Morte. É o cavaleiro de ouro mais fraco de todos. Isso é consenso. Ele é tão fraco entre seus pares que se utiliza da sua força para subjugar e humilhar somente inimigos mais fracos que ele. Possui uma técnica que deveria ser fatalista e mortal, mas que foi facilmente superada na série em praticamente todas as ocasiões em que foi utilizada. Por isso, acho que, apesar da natureza do golpe, a capacidade do próprio cavaleiro de expandir o cosmo é baixa. Farelo pra ele.

11 – AFRODITE DE PEIXES
  




Afrodite de Peixes é um merda. Mas nem tanto por ser “fraco”, como dizem. Ele é um cavaleiro que foi porcamente utilizado na obra. Seus golpes, apesar de não terem o impacto destrutivo de uma Explosão Galáctica, por exemplo, em termos de eficácia e variações, são bastante interessantes. E poderiam ser mais bem explorados, mas não foram. Muito por conveniência roteirística.
          Pra começar, suas rosas (os três tipos) têm potencial pra fazer um grande estrago nos inimigos, desde que bem utilizadas. O problema é que, na série, elas NUNCA foram bem utilizadas. Então, ou o cavaleiro de peixes é burro a ponto de não saber nem mesmo explorar as suas próprias técnicas, ou ele é fraco mesmo e não possui capacidade de expandir seus cosmo pra utilizar seus golpes de forma decente. Ou ainda (o mais provável), o escritor da série simplesmente não soube explorar as técnicas e a capacidade do personagem de forma adequada.
 Pra terminar, essa paquita azulada morreu praticamente com um único golpe desferido pelo Shun de Andrômeda e, por isso, alguns citam Afrodite como o Cavaleiro de ouro que possui a menor resistência dentre todos. Mas eu penso que a resistência em si está mais ligada à armadura de ouro do que ao próprio personagem. Ou então, Máscara da Morte seria o mais resistente de todos, pois ele foi metralhado de porrada pelo Shiryu na casa de Câncer, e no fim ficou praticamente ileso, graças à proteção da armadura de ouro (como ele próprio afirmou). Por isso, acho que Afrodite morreu dessa forma bem ridícula e rápida por pura falha de roteiro, e não por ter uma resistência baixa, uma vez que todos os cavaleiros de ouro possuem resistência mais ou menos equivalente, devido à proteção das armaduras de ouro. Mas é lógico que a obstinação do personagem ajuda, e muito, na sua resistência a golpes. E isso personagens como Saga e Aiolia possuem de sobra, ao contrário de Afrodite, que nunca demonstrou muita obstinação em suas lutas.

10 – ALDEBARAN DE TOURO


Pois é... esse é o cavaleiro mais injustiçado da série. Acho que, assim como eu, Masami Kurumada não gosta muito de brasileiros.
        Aldebaran de Touro, apesar de ser um cavaleiro interessante, sempre foi utilizado com conveniências do roteiro. E virou saco de pancadas, tanto no mangá, como no anime. Toda vez que surgia um novo personagem na série, Aldebaran era utilizado para fins comparativos e de estabelecimento de poderes do novo personagem, fazendo o cavaleiro de Touro levar cacete e enfodecendo o outro. Isso ocorreu com Sorento, no mangá, com Bado (ou Shido, não lembro) no anime, e, por fim, com os espectros na saga de Hades.
Pra completar, Aldebaran não chegou nem mesmo a enfrentar Saga e os outros em Hades. Ele foi morto antes, por um espectro intermediário. Morreu sem nem ao menos ter tido uma luta decente, somente por conveniências roteirísticas. Uma pena, pois o cavaleiro de Touro não é fraco, não. Não chega a figurar entre os mais fortes, mas é um cavaleiro de ouro intermediário.
Aldebaran de Touro é o mais forte, fisicamente, dentre os dourados. E seu golpe “Grande Chifre” é um dos que possuem o maior impacto destrutivo da série, se aplicado com toda a fúria e poder. O problema é que o golpe só foi aplicado dessa forma uma vez na série. E justamente quando Aldebaran morreu. Mas, nessa oportunidade, ele foi capaz de, simplesmente, pulverizar um espectro.

Enfim, o cavaleiro de Touro, apesar de não ser fraco, foi extremamente mal explorado e mal utilizado na série. Poderia render muito mais.

09 – SHURA DE CAPRICÓRNIO





Shura, o cavaleiro de capricórnio, é, sem dúvidas, o melhor combatente corpo a corpo de todo o mangá original. Sua excalibur pode ser aplicada de praticamente qualquer ângulo. Somado a isso, junto com Aiolia e Milo, eu o considero um dos três cavaleiros mais ágeis e velozes entre os dourados. E a excalibur é bem poderosa. Shiryu usou esse golpe contra alguns inimigos e, certa vez, durante a saga de Poseidon, foi capaz de cortar ao meio a armadura de um general marina com um único golpe.
       O problema é que eu nunca vi, na obra, Shura usando a excalibur de forma efetiva contra inimigos tão poderosos quanto ele. E, quando tentou, fracassou. Mú escapou da excalibur se teleportando e Shaka escapou fiocando etéreo e, de quebra, ainda ia acertar um contragolpe no cavaleiro de capricórnio, o que não ocorreu somente graças à intervenção de Camus. Tudo bem, ele tem no currículo a vitória sobre o cavaleiro de Sagitário, mas essa luta nunca foi mostrada no mangá original, apenas no anime e no Episódio G. Por isso, nunca se soube direito e de forma oficial, como e em que circunstancias se desenrolou essa luta. E, além disso, não sei se por limitações do próprio cavaleiro, eu nunca vi muita evolução e variações da excalibur na série. No Episódio G, Shura aplica uma variação do golpe interessantíssima numa luta contra Saga (que venceu de forma ardilosa, mais uma vez), ao usar a excalibur cortando todo o espaço físico ao seu redor, em cubos. Faltou isso no mangá original dos cavaleiros.
       Os spin-offs, principalmente o mangá Episódio G: assassino, deram uma pequena enfodecida em Shura, mas na obra original ele não tem uma participação relevante e efetiva. E não demonstrou, contra inimigos mais fortes, nenhuma efetividade. Por isso, fica na nona posição.
       Aí vem neguinho falar que Shura venceu Aiolia no desenho CDZ Alma de Ouro. Caras... primeiro: é um spin-off, que não faz parte do cânone oficial. E, em se tratando de um spin-off anime, produzido pela Toei, eles sempre utilizam meios de dar mais dramaticidade a determinados personagens. Segundo: aquele contra quem Aiolia lutou não era o Shura, cacete. Era uma ILUSÃO, feita especificamente para lidar com o cavaleiro de Leão e que SE FORTALECIA com os sentimentos negativos dele. E, como Aiolia possuía dúvidas e sentimentos negativos em relação ao Shura por este ter matado seu irmão Aiolos de Sagitário, ficou difícil pro cavaleiro de Leão lutar contra algo que se alimentava da sua própria fraqueza. Mas se a luta fosse contra o cavaleiro real, não acredito que Aiolia perdesse, não. Principalmente pelo maior potencial do cavaleiro de Leão.


08 – MILO DE ESCORPIÃO 


Muita gente vai chiar aqui, mas a verdade é que Milo de Escorpião, analisando a obra, está à frente de Shura de Capricórnio. O problema é que Milo é um dos cavaleiros mais injustiçados no anime (perdendo somente pro pobre do Aldebaran), tendo sido muito enfraquecido pra impactar positivamente outros personagens. Por exemplo, na primeira aparição de Milo, ao ser convocado pelo grande mestre, Aiolia interviu e disse que derrotaria o cavaleiro de escorpião ali mesmo. No anime, Milo solta um “o quê?!”, bastante espantado, o que enfodeceu o Cavaleiro de Leão. Mas no mangá, Milo apenas desdenha do desafio de Aiolia, com um leve sorriso. E, ainda, na Ilha de Andrômeda, o anime colocou Milo tomando um cacete de um cavaleiro de prata, Albion, mestre de Andrômeda. Esse fato NUNCA ocorreu no mangá. O anime desmoralizou demais o cavaleiro de escorpião.
Mas o principal, que serviu pra enfraquecer esse cavaleiro de forma definitiva, foi a derrota fragorosa pra Saga de Gêmeos na batalha de Hades. Caras, pensem bem: Milo não foi derrotado. Essa luta ficou empatada. Saga levou várias agulhadas, caiu, se contorceu, levantou e continuou lutando. Milo levou uma explosão galáctica na cara, caiu, se contorceu, levantou e continuou lutando. Simples assim. Mas o nome Saga tem muito peso e muito enfodecimento. O anime impactou mais as ações do cavaleiro de Gêmeos nessa luta. E tem mais: Milo estava dividindo suas agulhadas entre três adversários. Se ele as tivesse direcionado somente ao Saga, duvido que ele tivesse conseguido contragolpear, pois Milo, se lutar contra um adversário somente, consegue aplicar todas as suas agulhas de uma só vez, o que já o incapacita em apenas um movimento. Isso compensa o fato de que a Explosão Galáctica não atingiu Milo com toda a sua potência.
E as pessoas não percebem uma coisa sobre Milo. Seu golpe Antares é fatalista. Acertou, já era. E mais: eu não lembro de nenhum cavaleiro que tenha conseguido se desviar ou defender a sua agulha escarlate. É um golpe muito efetivo. E esse é o motivo pelo qual Milo está à frente de Shura. O cavaleiro de Capricórnio, lutando contra outros cavaleiros de ouro (adversários tão fortes quanto ele), não conseguiu atingir NENHUM com a sua excalibur. Mú se teleportou e Shaka se desviou ficando etéreo e singrando entre as dimensões. Apenas Aiolos, supostamente, foi atingido pela excalibur, mas isso sequer é mostrado no mangá, e muito menos as circunstancias da luta em si. Percebem o quanto a Agulha Escarlate é um golpe efetivo contra os inimigos?


Os críticos desse cavaleiro dizem que a Agulha Escarlate é um golpe fraco e fácil de resistir pra contragolpear. Dizem isso baseado, principalmente, na luta contra Saga (explanada acima). Mas não é bem assim. Se aplicada contra um só inimigo, com todas as agulhadas disparadas de uma só vez, o golpe é devastador e brutal. O problema é que essa situação específica nunca foi explorada no mangá. Percebem como Milo é mal desenvolvido na obra?
Enfim, na obra original, Milo é um cavaleiro foda, sim. O anime que avacalhou com ele, infelizmente. E eu, particularmente gosto desse cavaleiro. O cara é destemido e não segue ordens nem mesmo da própria deusa Atena, se lhe der na telha. Possui um golpe bastante efetivo e que nunca foi evitado ou defendido por nenhum dourado e, de quebra, é muito ágil e veloz.
       
07 – CAMUS DE AQUÁRIO

 


Camus de Aquário está, na minha opinião, praticamente empatado com Aiolia e com Mú de Áries. Mas cada um com a sua especialidade. Muitos o consideram um dos mais fortes dourados, e é interessante observar como esse cavaleiro tem um certo apelo entre os fâs da série. Seu golpe Execução Aurora é, de fato, muito poderoso e mortal. Isso fora as outras variações das suas técnicas de gelo. Camus está um degrau acima de Shura de Capricórnio, pela natureza e variedade das suas técnicas, e pelos seus feitos. Seu grau de desestruturação atômica é mais elevado que o do cavaleiro de capricórnio. É bem verdade que ele não possui feitos tão notáveis na obra original, mas mesmo assim seu poder é digno de nota e é capaz de causar um bom estrago no inimigo. Empatou com Hyoga de Cisne, seu discípulo, em uma luta-aula bem bacana. Na saga de Hades, foi mais eficaz do que Shura, tendo atacado (com sucesso) Mú de Áries e conseguido congelar o joelho de Shaka na luta na casa de virgem durante a peregrinação dos três cavaleiros renegados pelas 12 casas. Mas, depois que caiu vítima do tesouro do céu do cavaleiro de Virgem, não conseguiu reagir aos ataques de Aiolia e de Milo de Escorpião, ao contrário de Saga de Gêmeos (o mais forte e persistente do trio).  Os spin-offs da série, na minha opinião, não mudaram seu status quo. Apenas ajudaram a sedimentar seu apelo entre os fãs.

06 – MÚ DE ÁRIES




Mú de Áries é um cavaleiro que, apesar de bastante comedido, é extremamente poderoso. Além de sábio, possui uma vasta gama de habilidades defensivas e/ou ofensivas. É o cavaleiro dourado com o maior domínio de telecinese. Sua técnica defensiva, o Muro de Cristal, é tão poderosa quanto o Khan de Shaka, sendo capaz de repelir praticamente qualquer golpe (tem que ser um golpe muito do aloprado pra atravessar o muro). Ele também pode se teleportar e possui dois golpes de ataque: a Extinção Estelar (que não serve pra nada), um golpe onde Mú acumula seu cosmos e o libera na forma de choquinhos brilhantes e purpurinados que cercam o inimigo e o mandam pra puta que o pariu; e a Revolução Estelar, onde Um libera sua cosmo-energia na forma de feixes de luz que têm a aparência de milhares de estrelas caindo do céu e estraçalhando o adversário.
Mú ficou considerado depois que meteu um cacete em Afrodite de Peixes e Máscara da Morte de Câncer. Mas chutar cachorro morto é fácil. Depois, quando encarou Saga e os outros, levou muita porrada. Mas, de qualquer forma, vencer dois cavaleiros de ouro, por mais fracos que sejam, é um feito e tanto. E demonstra também a variedade e a extensão das habilidades de Mú, possuindo ótimas técnicas. E essas são as características que o fazem ser tão temível. Mú também é um cavaleiro sábio e comedido, o que dá a ele uma perspectiva se ser um dos mais inteligentes da série. E, além disso, ele conhece as armaduras e sua nuances como ninguém, o que dá a ele uma baita vantagem se for lutar contra outros cavaleiros (ou não, isso não foi muito explorado na série clássica).
O cavaleiro de Áries foi bastante enfodecido nos spin-offs da série. Passou a ser visto como um “sábio fodão”, mas a verdade é que, analisando a obra principal, acho que suas habilidades, apesar de vastas, ficaram um pouco aquém das expectativas.
Eu fiquei em dúvida sobre quem era mais forte pra colocar em quinto lugar da minha lista, se Mú de Áries ou Aiolia de Leão. Acho que Mú é um cavaleiro mais completo, dominando uma gama maior de técnicas de cosmo. Mas Aiolia, por outro lado, é mais rápido e ágil, melhor lutador no corpo a corpo, além de ter mais “sangue nos olhos” e um golpe físico mais destrutivo que Mú. Pelo menos no mangá clássico.
Na minha opinião, uma luta entre os dois começaria com Mú em vantagem inicial, até pela maior variedade de suas habilidades, mas com Aiolia equilibrando o páreo posteriormente, para então ambos entrarem em uma guerra de mil dias. Essa é minha opinião pessoal. Mas, analisando a obra escrita por Kurumada, verifiquei algumas nuances da história que me fizeram concluir que Aiolia provavelmente é mais forte, pelo menos no mangá clássico. Primeiro: ambos lutaram contra Saga e, quando Aiolia lutou contra ele, em ambas as ocasiões Saga se surpreendeu com a intensidade do poder do leonino. Já na luta contra Mú, o cavaleiro de Áries sequer representou ameaça pro Saga. E ainda apanhou fácil de Shura e Camus. Segundo: na luta contra Radamanthis, Aiolia conseguiu dar trabalho, mesmo com somente 10% de seu cosmo, enquanto que Mú não conseguiu fazer praticamente nada. Terceiro: Mú penou pra vencer espectros intermediários. Teve um trabalhão pra vencer Myu de Borboleta, um espectro intermediário cujo poder nem se compara ao de um Juiz do inferno, e também suou muito pra vencer o espectro Niobe de Deeb, que matou Aldebaran de Touro (na verdade, o próprio cavaleiro de Áries admite que perderia a luta se não fosse pela centelha de cosmos de Aldebaran que lhe disse como evitar o golpe do espectro), enquanto que Aiolia humilhou um espectro intermediário, Raimi de verme (que foi bastante enfraquecido no spin-off Lost Canvas, mas que na obra original era tão forte quanto os espectros que lutaram contra Mú). Então, analisando pelo lado da obra em si, Aiolia aparenta ser mais forte, apesar da gama de habilidades maior do cavaleiro de Áries. Mas na minha opinião pessoal, daria empate.

 
05 – AIOLIA DE LEÃO  


Esse é meu personagem preferido em toda a série. E não apenas por ser o cavaleiro que representa o meu signo, mas por tudo o que ele representa.
Ele cresceu sendo subestimado por todos no Santuário por ser irmão de um traidor e, para provar que era melhor que Aioros, Aioria treinou sozinho, aprendendo a controlar a essência do cosmo, o sétimo sentido, atingindo a velocidade da luz e tornando-se o Cavaleiro de Ouro de Leão em pouco tempo.
Aiolia de Leão não é tão refinado quanto os outros cavaleiros. Ele é justo, bondoso, mas se for preciso, parte pra porrada fácil, fácil pra defender aquilo em que acredita. E peita qualquer um, sem medo. Talvez por isso tenham estragado esse cavaleiro que, na obra original, é um dos melhores personagens de toda a série, além de ser um dos mais fortes.
        O problema é que Aiolia, infelizmente, sofreu do chamado “efeito Seiya”. Quando começaram a criar um monte de Spin-offs da série, o cavaleiro de Leão acabou virando arroz-de-festa. E isso trouxe efeitos muito nocivos ao personagem. Virou um Seiya de ouro. E por isso muita gente passou a não gostar de Aiola. Chato, e que precisa apanhar um bocado pra depois elevar seu cosmo e vencer o adversário no final (nos spin-offs). Igualzinho ao Seiya. E como lutas entre dourados são, em regra, curtas e rápidas, os roteiristas fizeram ele apanhar de todos os dourados nos spin-offs (menos do máscara da morte. Mas também...).
        Mas, analisando a obra original, escrita pelo Kurumada maconheiro, nela Aiolia é muito forte. Forte mesmo. Peitou de frente os mais poderosos cavaleiros de ouro sem medo algum e não ficou atrás. Empatou com Shaka de virgem e encarou Saga por duas vezes (na primeira, a luta estava em equilíbrio total até a intromissão de Shaka, e na segunda foi atrapalhado por Mú de Áries, que deu tempo pro Saga se recuperar e, na sequência, defender um soco de cosmo de Aiolia – no anime transformaram esse soco de cosmo em um Relâmpago de Plasma, o que enfodeceu o Saga e enfraqueceu o Aiolia da obra original). E, nas suas duas lutas contra Aiolia, Saga sempre se surpreendeu com a intensidade do poder do leão (diferente de quando Saga lutou com Mú, por exemplo, onde desdenhou do poder do Cavaleiro de Áries).
Como eu disse antes, Aiolia não é um cara refinado. Seus golpes são destruição pura, sem frescura. E seu domínio sobre o cosmo é tamanho que ele consegue variar a seu bel prazer a potência e a velocidade dos seus golpes especiais. E o poder destrutivo dos seus golpes é enorme, sendo capaz de pulverizar armaduras por completo. Em sua primeira luta no mangá, ele nocauteou Seiya, que estava protegido pela armadura dourada de Sagitário, com apenas um golpe. E na sua segunda luta com Seyia, Aiolia quebrou a perna dele com apenas um soco. Uma fratura física dessa natureza, no cânone geral de uma série mangá, é algo bastante impactante. Na sua luta contra Shaka, empatou, mas ambos estavam em pé de igualdade até aquele momento. De qualquer forma, derrubar Shaka com o impacto de seu golpe não é pra qualquer um.
Os críticos do cavaleiro de leão dizem que seus golpes são muito “básicos”, por serem somente golpes “físicos” e derivados de energia (como se os golpes da maioria dos cavaleiros de ouro não envolvessem somente energia). Mas não é bem assim. Aiolia se utiliza desses golpes nas suas lutas por serem os mais práticos e eficazes em batalhas rápidas. Mas o cavaleiro de Leão é bem mais desenvolvido do que “apenas ataques físicos básicos”. Sua capacidade de manipulação e expansão de energia e desintegração atômica está entre as maiores da série CDZ. Seus golpes podem evoluir a ponto de criar a força da “supernova”, conforme dito por Saga quando ele afirma que somente três cavaleiros conseguiam alcançar esse nível de poder – Gêmeos, Virgem e Leão. Além do mais, Aiolia demonstrou ter um bom domínio de telecinese, quando somente com a força da mente arremessou Seiya e Shina do hospital, e, ainda, poderes curativos somente com o uso de seu cosmo. Isso mostra o quanto o Leão dourado é poderoso e que a real extensão das suas habilidades vai muito além de simples ataques físicos de energia.
Outro acontecimento citado por muitos pra dizer que esse cavaleiro não é forte é o fato de que o merdão do Cassius consegui segurar Aiolia e, ainda, atingi-lo com um abraço esmagador, tendo sido preciso vários socos de Aiolia para que o Cavaleiro de Leão conseguisse se desvencilhar de Cassius. E, pra um cavaleiro de ouro, ter trabalho pra se livrar de um cara tão fraco como Cassius é vergonhoso. Mas isso só ocorreu no anime, pra dar uma maior carga dramática no episódio. No mangá, Cássius não chega nem perto de sequer conseguir atingir Aiolia, que apenas sorri debochando do ataque ridículo do gigante e o segura sem o menor esforço.
Vamos falar agora das características desse cavaleiro.
No mangá clássico, seus golpes são a Cápsula do Poder e o Relâmpago de Plasma, ambos golpes de energia (concentrada e difusa). Nos spin-offs foi revelado que a energia utilizada para a aplicação dessas técnicas era o domínio sobre o poder do trovão.
Aiolia também é considerado o mais veloz e ágil cavaleiro de ouro (junto com Shura de capricórnio). Seu nome vem do grego Aeolia (ᾈολία), Ilha dos Ventos, Ilha Eólia, e o cavaleiro de Leão carrega no nome sua característica de mobilidade.
E cabe, ainda, ressaltar uma característica do Cavaleiro de Leão que o faz ficar entre os mais fortes da lista. Enquanto que Shaka possui o cosmo mais abrangente, e Saga possui o cosmo potencialmente mais destrutivo dentre os dourados, Aiolia é o que possui o maior potencial evolutivo. Isso sempre foi notório em toda a trajetória deste cavaleiro. Começou como um moleque que era treinado por seu irmão mais velho, o qual, por sua vez, era tido como um dos mais fortes e respeitados cavaleiros na sua época. Com a acusação de traição do irmão, Aiolia passou a treinar arduamente com o objetivo de se tornar mais forte que o irmão (na minha opinião, conseguiu) e limpar seu nome, mesmo sofrendo humilhações, às vezes, por parte de pessoas muito inferiores a ele. Com tudo isso, Aiolia conseguiu, sozinho, se tornar um dos Cavaleiros de Ouro mais fortes. E isso não é pouca coisa, principalmente se feito sem nenhum mestre, e se considerarmos o nível de desenvolvimento necessário pra se tornar um cavaleiro. E essa característica é reforçada em todos os spin-offs da série.
E, por fim, ele possui duas características importantíssimas (talvez as mais importantes) em um cavaleiro: obstinação e vontade extrema de vencer. Características essas superadas, talvez, somente por Saga de gêmeos. Isso é demonstrado quando os cavaleiros Mú, Milo e Aiolia, foram aos portões do inferno enfrentar Radamanthis. Na ocasião, mesmo contando com apenas 10% do seu cosmo por conta da barreira de Hades, Aiolia foi o único dentre os três dourados que conseguiu dar trabalho para o juiz do inferno mais poderoso, e não desistiu até ser arremessado no buraco que levava ao estádio do time do Paysandú.



04 – AIOLOS DE SAGITÁRIO 




Esse cavaleiro é motivo de discussão até hoje. Nunca foi demonstrado a real extensão dos seus poderes e, o pouco que foi mostrado, não foi nada assim tão impressionante. Mas ele sempre foi dito pelo criador da série, Masami Kurumada (que é sagitariano) que ele era um dos dois mais poderosos cavaleiros da sua geração. Talvez até fosse, quando morreu, pois a maioria dos cavaleiros de ouro era jovem, sem poder plenamente desenvolvido. Ele era poderoso e sábio a ponto de ser indicado ao posto de grande mestre do santuário, o que já é um bônus pro currículo do cara. Mas, sinceramente, pra mim, Aiolos nunca foi tão forte assim. Eu realmente acho que seu irmão mais novo, Aiolia de Leão, conseguiu lhe superar e ficar mais forte. Se essa lista fosse pessoal (e se eu puxasse o saco pro meu signo), Aiolia de Leão estaria na frente de Aiolos. Mas como eu desenvolvi esse ranking com base em uma análise apurada nas minúcias da obra, resolvi colocar Aiolos de Sagitário na quarta posição. Kurumada é sagitariano. E eu realmente não consigo imaginar, em uma luta escrita por ele, o cavaleiro de Leão vencendo o de sagitário. Por isso ele fica na frente no ranking. Mas somente por roteirismo do criador da série mesmo. Acho Aiolia mais forte.
            Analisando bem, Aiolos era, sim um cavaleiro forte. Perdeu pro Shura de Capricórnio em condições nunca mostradas no mangá (somente no anime foi mostrada a luta), mas presume-se que tenha lutado em condições extremamente desfavoráveis, pois estava já ferido por Saga, e em fuga, levando um bebê a tiracolo. No mangá, nunca teve nenhum golpe mostrado, exceto quando utilizou a flecha da armadura de Sagitário. No anime, foi mostrado o golpe Trovão Atômico, que é uma versão da Cápsula do Poder de Aiolia. Nos spin-offs Aiolos nunca empolgou muito, apesar de algumas demonstrações de poder (no mangá CDZ Episódio G Assassin, ele dá um cacete no Shura e no Aiolia juntos, mas esse é um spin-off, e neles Aiolos é muito enfodecido). Isso demonstra a imensa dificuldade em analisar e ranquear o nível de poder desse cavaleiro. Mas como a armadura de sagitário é tida como a mais poderosa, como ele foi mestre de Aiolia e, teoricamente, lhe ensinou (pelo menos no início) a desenvolver seus golpes, e como ele é tido no mangá original como um dos mais poderosos (apesar de nunca ter mostrado isso de forma concreta), havendo toda uma lenda em cima dele como um dos mais fortes, ele fica na quarta posição.

KANON DE GÊMEOS – É nessa posição, empatado com Aiolia de Leão,  que eu colocaria Kanon, o irmão maligno de Saga. Ele teve uma participação fodástica na saga de Hades, ao derrotar com extrema facilidade vários espectros intermediários e ao arrebentar o Juiz do Inferno considerado o mais forte de todos (que eu nem acho tudo isso): Radamanthis. Além disso, ao sentir o cosmo de Kanon, Milo admitiu que Kanon era tão forte quanto ou mais forte que o cavaleiro de escorpião. Mas Kanon, ao contrário do que muitos dizem, não é tão forte quanto seu irmão, Saga. Kanon é mais fraco. Foi derrotado por Saga duas vezes. E Ikki de Fênix, que lutou com os dois, também afirmou isso ao receber o golpe de Kanon. Isso fora que Ikki conseguiu defender a explosão galáctica de Kanon usando apenas as mãos.


03 – DOHKO DE LIBRA



É pacífico que Dohko de Libra é poderosíssimo. Todos falam isso. No mangá, isso é afirmado várias vezes, apesar de que o cavaleiro de Libra não foi visto em ação de forma adequada na obra original, tendo entrado em ação somente uma vez, na Saga de Hades e, mesmo assim, não se viu muita coisa. 
É um cavaleiro da geração anterior, sendo que, na geração anterior, pelo menos no início da história, ele não estava entre os mais fortes. Nem no Lost Canvas (Spin-off) e nem no Next Dimension (escrito pelo Kurumada - cânone oficial da obra). Mas ele se tornou forte a ponto de, durante a saga de Hades, ser capaz de empatar com Shion de Áries que, pra mim, é um cavaleiro tão poderoso quanto Saga de Gêmeos.
Seu golpe Cólera dos Cem Dragões dispõe de uma quantidade avassaladora de cosmo, além de que a sua armadura possui várias armas, para defesa e para ataque. Eu acho a armadura de ouro mais legal do anime, e uma das mais bonitas. Isso fora a sua vasta experiência em combate.
         Sem dúvidas, merece estar entre os mais fortes da lista. 

02 - SAGA DE GÊMEOS  


  Saga de Gêmeos é um aloprado da porra. O cara é extremamente forte e não brinca em serviço. Possui a técnica mais destrutiva dentre os cavaleiros de ouro, além de dominar técnicas de controle mental, expansão dimensional e ilusões. Além disso, é o cavaleiro mais “queixo de ferro” entre os dourados. Ele aguenta muita porrada antes de cair. Na verdade, durante toda a série ninguém conseguiu derrubar esse cara definitivamente. Somente ele mesmo, quando se matou (arrebentando sua própria armadura de ouro, numa incrível demonstração de poder físico). Saga também é um grandessíssimo filho da p&%@. É extremamente calculista e não tem medo de “lutar sujo” (como quando atingiu Aiolia de Leão por trás com o Satã Imperial) e usar de ardil para alcançar seus objetivos, o que só o torna mais perigoso. Aliado a tudo isso, Saga é o cavaleiro com mais apelo de “senhor fodão” da série, graças ao seu poderoso golpe Explosão Galáctica, além da própria pose de fodão em si.
Saga foi, sem dúvida nenhuma, o cavaleiro mais enfodecido de todos nas versões anime da obra original. No mangá, ele era forte, sim, mas nem tanto. Quando lutou contra Ikki e Seiya no final das 12 casas, ele foi duramente atingido pelos dois cavaleiros de bronze, em várias ocasiões. E, inclusive, teve a sua toda-poderosa explosão galáctica superada pelo cavaleiro de pégasus (que já estava bastante baqueado depois de passar pelas 12 casas) e, mesmo contando com a proteção da armadura de ouro, caiu praticamente inconsciente, dando tempo de suficiente para Seiya pegar o escudo de Athena e extinguir de uma vez por todas o espírito maligno de Saga, que se matou. No anime, Saga ficou muito mais fodão. Ele não foi derrotado por Seiya, torturou o coitado e ainda resistiu a um meteoro de pégaso aplicado com a união dos cosmos dos cavaleiros de bronze e, de quebra, ainda chamou todos os cavaleiros de ouro sobreviventes pra porrada!!! Enfodecimento completo.
Mas, mesmo no mangá original, Saga é muito forte, sim. Além dos golpes e da pose, ele é um cavaleiro extremamente obstinado em cumprir seus objetivos, como visto principalmente na saga de Hades. Seu golpe mais poderoso, a Explosão Galáctica, merece um parágrafo a parte. Não há golpe com maior poder de destruição entre os 12 cavaleiros de Ouro. Saga utiliza o poder da Supernova pra aplicar esse golpe. Em dado momento, no Episódio G (spin-off) Saga afirma que somente ele, Shaka e Aiolia conseguiam dominar essa força destrutiva. Alguns afirmam que, quando bem aplicada, essa técnica é capaz de pulverizar o inimigo. Não acho que chegue a tanto. Dizem isso baseado na luta com Ikki de Fênix, que teria sido pulverizado (à primeira vista). Mas na verdade, fênix não foi pulverizado na ocasião, foi mandado pra outra dimensão pela potência avassaladora do golpe (acho que o impacto distorceu o tempo-espaço). Mas, de qualquer forma, mesmo quando executada com imperfeição, seu poder é absurdo (conforme pôde ser visto contra Milo de Escorpião). É um golpe praticamente indefensável. Que eu me lembre, somente Seiya de Pégasus conseguiu sobrepujar a Explosão Galáctica no mangá, com o seu cometa de Pégaso (pois é, fãs de Saga; Isso aconteceu mesmo...), e Ikki conseguiu defender a técnica aplicada por outro cavaleiro e, mesmo assim, não foi nada fácil. Acho que, dentre os dourados, somente Shaka e Mú possuem técnicas capazes de lidar diretamente com todos os golpes de Saga.
Seus outros golpes demonstram domínio nos campos cerebral / mental, ilusório e dimensional. São o Satã imperial, com poder suficiente pra dominar a mente de um cavaleiro do porte de Aiolia de Leão, e o Outra Dimensão. Saga também é capaz de criar ilusões muito poderosas, lesionar o cérebro do seu adversário, comprometendo seriamente os seus cinco sentidos básicos, além de ter uma mania muito feia de defender os golpes dos outros somente com as mãos. Enfim; é um cavaleiro apelão, com um imenso poder destrutivo, um excelente domínio em várias áreas do cosmo e que também possui uma obstinação pra alcançar seus objetivos fora do comum. Isso tudo aliado a uma pose maior que a de um ministro do STF fazem de Saga um cavaleiro poderosíssimo e o mais admirado pelos cuequinhas criados a leite e ovomaltine. 


SHION DE ÁRIES – Aqui fica também Shion de Áries. Shion é extremamente poderoso e domina várias áreas de luta e variação de cosmo. No mangá, demonstrou grande poder ao dominar com extrema facilidade seu discípulo Mú, ao empatar com Dohko de libra e ao dar um cacete básico nos quatro cavaleiros de bronze (Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun) juntos. Ele é como se fosse um Mú de Áries turbinado. Domina as mesmas técnicas de Mú, só que com poder superior.



01 – SHAKA DE VIRGEM 




Sim; em primeiro lugar vem ele. O aquele que é considerado o homem mais próximo de Deus. Shaka de Virgem. A Barbie dourada.
            Dentre todos os cavaleiros, é o que possui o maior cosmo, sem dúvidas. Não tem o golpe mais destrutivo, mas possui o maior e o mais abrangente cosmo entre todos os dourados. E ele domina toda a extensão desse cosmo com perfeição. E, ainda, é o único cavaleiro de ouro que dominava o oitavo sentido, o que o coloca um nível acima dos demais em termos evolutivos. Shaka é tão evoluído, cosmologicamente falando, que seu aspecto comportamental é muito diferente dos demais cavaleiros (e de todos os seres humanos que existem). Por ser tão próximo de Deus; por ser um ser ilumidado. As noções de existência humanas são vistas por ele de forma diferente dos seres humanos comuns. Isso explica muito de seu comportamento introspectivo, abstrato e, ao mesmo tempo, profundo.
            Em termos de habilidade, ele domina praticamente todas as facetas que um cavaleiro poderia dominar. Pode se teleportar e flutuar, literalmente falando, demonstrando domínio no campo da telecinese e paranormalidade. Na verdade, sua telecinese é a segunda mais desenvolvida entre os dourados. O domínio de Shaka no campo mental é extraordinário. Ele possui elevadíssimo domínio mental (o maior entre todos os cavaleiros), a ponto de que técnicas poderosíssimas de controle e indução mental como o Golpe Fantasma de fênix e o Satã Imperial, simplesmente não funcionam contra ele. Shaka domina também o campo das ilusões. No mesmo nível de Saga de Gêmeos, conforme foi mostrado durante a saga de Hades, quando ele conseguiu enganar por um bom tempo três cavaleiros de ouro com suas ilusões na casa de câncer, até ser descoberto pelo cavaleiro de Gêmeos. E Shaka também possui domínio no campo das dimensões. Ele consegue singrar entre os diversos planos existenciais, inclusive o campo não-existencial, o além vida, comandado por Hades, e ainda mantendo a sua capacidade volitiva (vontade, seus putos).
No campo físico, Shaka também não fica atrás dos demais Cavaleiros dourados. Possui ataques poderosíssimos, além de técnicas de defesa formidáveis. Seu golpe Kahn (imobilidade divina) cria uma esfera protetora de cosmo tão forte, mas tão forte, que os ataques combinados de Saga, Camus e Shura foram capazes somente de fazer um leve arranhão no rosto do cavaleiro de Virgem. E, nessa ocasião, Shaka contra-atacou com uma técnica apenas intermediária, o Ohn (Onda Cósmica), que atingiu os três cavaleiros e quebrou as suas sápuris intermediárias, que eles usavam pra se disfarçar. E olha que esse nem é seu golpe mais forte. Dentre as suas mais diversas técnicas, que envolvem domínio mental, dimensional e ataques físicos ofensivos e defensivos, sua técnica mais poderosa se chama Tesouro do Céu. Vamos a ela.
Shaka é tão foda que ele se priva deliberadamente de um sentido, o sentido da visão, somente para acumular cosmo-energia. De olhos fechados, ele já é forte a ponto de empatar com um cavaleiro de ouro como Aiolia de Leão, por exemplo. Ambos lutaram e ficaram no empate (não, Aiolia não venceu. Empataram.). Mas Shaka não abriu os olhos nessa luta. O problema é que ao abrir os olhos, todo o cosmo acumulado se expande abruptamente, alcançando níveis de poder absurdos. Shaka fica, simplesmente, muito mais forte do que já era de olhos fechados.

Essa é a maior técnica do Cavaleiro de Virgem. O Cosmo que ele acumula mantendo seus olhos fechados (ou seja, privando-se de um de seus sentidos, a visão), explode quando ele os abre, criando um golpe perfeito que une ataque e defesa, pois não dá chances ao adversário de contra-atacar. Ele vai tirando todos os sentidos do oponente um a um, até privar o oponente da sua própria existência física. O cara vira um zumbi, literalmente. Pra quebrar essa técnica, o inimigo teria que superar essa expansão de cosmos, o que é praticamente impossível, porque Shaka acumula muita energia com a privação da visão e isso lhe da uma vantagem definitiva contra o adversário. Tendo uma reserva cósmica acumulada unicamente para a execução dessa técnica, ele não só garante o sucesso na realização da mesma como se previne também a longo prazo do adversário, por alguma sorte, superar seu cosmo cancelando no processo seu último recurso. Ikki de Fênix conseguiu fazer isso ao entender a essência do golpe, privado de todos os seus sentidos, e permitiu, através do Tesouro do Céu, a extração de seus seis sentidos para usar do mesmo recurso contra Shaka. A partir do momento em que superou o cosmo do Cavaleiro de Virgem, os valores se inverterem e aquele que ficou sem ação fora o próprio Shaka.

            Durante a luta no jardim de Virgem contra os três cavaleiros renegados, foi exatamente isso que ocorreu também. Shaka de Virgem, após aplicar o golpe, afirma que a partir daquele momento a trindade não tinha mais possibilidade de vencê-lo, afirmativa a qual entra em conflito com seu comentário momentos antes de usar o Tesouro do Céu, onde reconhece que não tinha mais condições de prosseguir com uma batalha da qual poderia morrer a qualquer momento. Então, como a conversa muda totalmente de figura de um instante para o outro? A resposta se encontra justamente na própria teoria do Tesouro do Céu.
         A partir do momento em que Shaka aciona seu ataque é liberado completamente todo o cosmo acumulado de uma vez e supera individualmente e de maneira definitiva os cosmos de seus adversários. Embora a técnica de Shaka consiga afetar o coletivo seus efeitos são individuais e restringe individualmente os cosmos de cada um dos renegados. Tendo sucesso em sua técnica, assim, não só garante o domínio da batalha como o controle de toda a situação que até instantes atrás não tinha. Foi justamente por esse motivo que Shaka insinua a Exclamação de Athena para a trindade, pois, era o único recurso que poderiam usar para superar o Tesouro do Céu. Nenhum dos três cavaleiros individualmente (incluindo Saga), seria capaz de anular o Tesouro do Céu, nem mesmo com seus golpes mais poderosos. (Leia mais: http://www.quartelcanvete.com.br/news/exclama%c3%a7%c3%a3o-de-athena%3a-a-unica-alternativa-1/). 
Por fim, Shaka também era o único dos dourados a dominar o oitavo sentido, o chamado Arayakishi (acho que é isso...). Despertar esse nível cósmico (Oitavo Sentido) é a única maneira de burlar as leis da morte. O oitavo sentido “aflora pela primeira vez após a morte” e está “além do Sétimo Sentido” em níveis de desenvolvimento cósmico. Se despertando o Arayashiki o indivíduo não fica sujeito às rígidas leis do Mundo dos Mortos é por que, em outras palavras, ele demonstra consciência após a morte. Ou seja; Shaka possui um cosmo tão forte e evoluído que ele simplesmente transcendeu o plano físico, se tornando uno com a própria existência em si. É exatamente esse o significado do oitavo sentido. A nível de comparação, Ilias de Leão e seu filho, Regulus de Leão, atingiram o oitavo sentido e transcenderam o plano físico, se tornando unos com a própria existência. E quando um cavaleiro atinge esse nível de poder, não tem “fodacidade” que possa vencê-lo.


Enfim, Shaka de Virgem é um cavaleiro completo. Nenhum, eu repito: NENHUM cavaleiro de ouro da geração atual possui tanto poder assim. Ele domina simplesmente todas as áreas que um cavaleiro poderia dominar. Está um nível acima dos demais, e essa é a verdade.


A COMPARAÇÃO COM SAGA: Como essa sempre foi uma questão muito polêmica, sobre quem seria o mais forte, vou dedicar um adendo somente a isso.
Vários argumentos são usados pelos fãs de Saga para justificar uma possível superioridade contra o Shaka. E buscar uma resposta através do o criador da série é muito complicado, uma vez que Kurumada é mais cheio de contradições do que mulher de bode. Em uma entrevista (real, não é fake) ele já afirmou que Shaka era mais forte, mas Ikki de Fênix, no mangá Next Dimension (escrito pelo Kurumada)  afirmou que Saga era o mais forte dos cavaleiros. Enfim; cada hora esse puto diz uma coisa. Acho que ele é levado pela modinha do momento, ou então ele menstrua. Por isso, vamos analisar alguns fatos:
1 – Saga é, sim, foda. Muito forte. Ele possui o golpe MAIS DESTRUTIVO dentre todos os dourados, além de ter domínio no campo mental, dimensional e ilusório. Aliado a isso, suas aparições sempre foram pontuais e relevantes na obra. Ele é o cavaleiro que mais possui aquele efeito “Uau!!!” que os fanboys tanto adoram. Esse efeito “Uau!!!” ficou muito maior com os spin-offs e as animações. Tudo isso junto dá um efeito empolgante de “senhor fodão” pra esse cavaleiro. E o telespectador comum, claro, se empolga muito com isso. Shaka, ao contrário, nunca teve esse efeito. Pela própria natureza das suas técnicas, ele, em suas aparições, nunca teve tanto apelo. E, ainda por cima, quem dubla o Saga é o Gilberto Barrolli, que é o dublador mais maneiro de toda a série, dando ao personagem uma voz marcante, potente e imponente. Sério; o Barolli é foda. Então, unindo essas duas coisas (poder destrutivo e efeito “Uau!!!”) o telespectador comum certamente se empolga com o personagem, ajuda a dar mídia pra série, mas nem por isso ele é o mais forte de todos. E ter o golpe mais destrutivo não significa que ele seja o mais forte. E, mesmo assim, há controvérsias práticas a respeito do poderio da EG. Vejam bem; foram necessárias duas Explosões Galácticas para "matar" um cavaleiro de bronze (na verdade, ele não morreu), portanto, protegido pelo nível mais baixo de proteção. A EG chegou a ser usada, num pico de cosmo de Saga, contra Milo devidamente protegido por sua armadura de ouro que cita que seria morto sem o aviso prévio de Mu. A credibilidade dessa afirmação é duvidosa (basta usar o exemplo anterior citado como referencia), mas vai de cada um acreditar ou não. Mas, além de duvidoso um dourado cair para apenas uma EG, Shaka dispõe de uma técnica defensiva, Khan, que pode não ser a maior do mangá, mas não é considerada única e exclusivamente porque não foi posta a prova, já que nunca falhou em proteger o cavaleiro de virgem, na pior das situações lhe rendendo apenas um corte na testa. Contra "apenas" rajadas de cosmo, sim, mas contra três rajadas, uma delas a de Saga que destruiu metade da casa de virgem (que já denota o cosmo do cavaleiro de gemeos e, de acréscimo, mostra o poderio defensivo do Khan e, de acréscimo, destaca o cosmo de Shaka, porque afinal ainda é considerado o maior do santuário [excetuando-se Atena]).
Pra resumir, então, afirmar que a EG mataria Shaka... é possível, é, mas é raso. Muito raso e carece de mais feitos pra isso. Já o Tesouro do Céu de Shaka domina amplamente o cosmo de Saga. Tanto que ele não foi capaz de sobrepujar o ataque do cavaleiro de virgem, a não ser com a Exclamação de Atena. Como eu disse, Saga tem aquela coisa de “senhor fodão” da série, mas Shaka é um cavaleiro mais completo, domina todas as áreas de luta de um cavaleiro. Está um nível acima.
2 – A Sápuris restringia o cosmo de Saga? Não; ela não restringia. A Sápuris é, sim, inferior a uma armadura de ouro em termos de proteção. Mas em nenhum momento Saga e os demais tiveram seus poderes diminuído por usarem as Sápuris. Se Saga tivesse restrição de seu cosmo, ele não iria conseguir atingir e vencer Kanon na casa de Gêmeos; não iria se defender da energia de Mú com tanta facilidade, usando somente uma das mãos; não iria conseguir defender o golpe de Aiolia (no mangá, um golpe de cosmos simples; no anime um Ligthing Plasma) usando as duas mãos; não iria conseguir rechaçar o ataque de Milo de Escorpião... enfim; vários feitos que somente um cavaleiro de ouro com seu cosmo pleno seria capaz de realizar.
3 – Saga estava lutando pra valer contra Shaka? Sim, ele estava. Se Saga estivesse se contendo nas suas lutas contra os dourados, ele não teria atacado pra matar Milo de escorpião (que foi salvo graças a um aviso providencial de Mú, se não me falha a memória...). Saga, quando lutou contra Milo, lutou pra valer; quando lutou contra Mú, lutou pra valer; quando lutou com Kanon, lutou pra valer. E, inclusive, os teria matado pra continuar a sua missão. Em nenhum momento Saga “se segurou” ao lutar contra seus ex-companheiros. Desde o início os cavaleiros renegados sabiam exatamente o significado e o peso da sua missão.
4 – Shaka teve medo de enfrentar Saga durante os treze anos em que este fingiu ser o grande mestre? Não. Shaka não foi enganado por Saga, é verdade. Ele sabia que havia algo maligno (na visão humana) no santuário, apesar de não saber exatamente quem era o grande mestre. Mas não interviu não por ter medo de Saga, e sim por sua própria visão sobre os fatos humanos no universo. Ele diz isso a Ikki durante a luta deles na casa de Virgem. Lembrem que não dá pra julgar os atos e atitudes de Shaka por uma óptica e do ponto de vista humano. Ele é um ser iluminado, um ser divino. Na verdade, é Saga quem demonstrou um certo temor e respeito em relação a Shaka durante várias passagens na série, devido à extensão dos seus poderes.


Por fim, uma pequena explanação que deve permear toda e qualquer comparação entre cavaleiros e suas técnicas: é complicado falar de potência destrutiva como efeito comparativo de força entre os cavaleiros. Por exemplo, Aldebaran de Touro possui um golpe que, se aplicado em toda a sua potência, é avassalador em termos de destruição, a ponto de ter sido capaz de pulverizar um inimigo na série. Já Shura de Capricórnio e Milo de Escorpião possuem golpes que, pela sua própria natureza, não têm esse efeito. Isso significa dizer, necessariamente, que Aldebaran é mais forte que Shura e Milo? De forma alguma. São apenas golpes diferentes, que possuem naturezas e aplicabilidades diferentes. Apenas isso. O problema é que o público médio (na maioria das vezes um pouco burro) adora técnicas de destruição. Claro. Elas têm um impacto visual maior. E quando se transportam essas técnicas pra tela, o apelo é maior ainda. Mas, em termos de EFETIVIDADE, não significa que elas sejam melhores ou que este ou aquele cavaleiro é mais forte simplesmente pela natureza da técnica em si. E é isso o que ocorre com Saga de Gêmos. Ele possui o golpe mais destrutivo dentre os cavaleiros da série. E, na tela, o impacto fica ainda maior, é claro. E isso dá a falsa impressão ao público médio de que ele seja o mais forte. E o pior é que, com o tempo, até mesmo o próprio autor começa a absorver essa tendência do público. Mas o fato é que, em se tratando dos cavaleiros de ouro, dentro da especialidade de cada um e dependendo das circunstâncias de cada batalha, é complicado afirmar quem é mais forte. Imaginemos uma batalha entre Saga de Gêmeos e Milo de Escorpião, por exemplo. Se ambos utilizassem seus golpes físicos mais poderosos, eu acho que nenhum dos dois venceria, apesar do golpe de Saga ser mais impactante. Seria mais ou menos assim: Milo levaria uma Explosão Galáctica na cara que iria lhe arrebentar até o último fio de cabelo (se ainda lhe sobrasse algum). Mas Saga levaria um segundo até perceber que também foi atingido pela Agulha mortal do cavaleiro de Escorpião, e também cairia logo em seguida. Percebem? A natureza das técnicas muda, mas deve-se levar em conta a efetividade em si. Nesse caso, acho que Saga levaria mais vantagem por dominar outras áreas (manipulação mental e distorção dimensional) na aplicação do cosmos. E é aí que Shaka se torna diferenciado dentre os demais cavaleiros de ouro. Justamente por ser o cavaleiro mais completo de todos; por dominar todas as facetas do cosmos e por ser o cavaleiro com a maior capacidade de expansão de cosmos dentre os dourados. Exatamente por isso, ele é capaz de lidar com praticamente todos os ataques (físicos, psíquicos, dimensionais, etc.) de todos os cavaleiros de ouro.